sexta-feira, 4 de junho de 2010

AMOR DE UM CIGANO

Eu o vi naquela praça
no meio da multidão
tinha a magia nos olhos
mostrava seu coração.

Aquele rosto marcante
jamais será esquecido
os seus movimentos ágeis
a voz quente em meu ouvido.

Eu me vi entre os seus braços
no lugar da sua parceira
comungando as suas crenças
sendo a sua companheira.

Seus olhos me dominaram
por completo, a noite inteira
meus sonhos foram brilhantes
minh'alma foi sua bateia.

Era amor o que eu sentia
o meu doce amor cigano
que eu vivi somente um dia
mas pareceu muitos anos.

Ele era a própria liberdade
não pude prendê-lo a mim
só absorvi a sua dança
amando-o até o fim.

Naquela mágica noite
que eu nunca vou esquecer
eu fui anjo e fui demônio
sem ao menos perceber.

Sem impedir que o sol nascesse
o doce encanto se perdeu
o meu lindo amor cigano
com os raios de sol morreu.

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